terça-feira, 10 de maio de 2016

Resignificando locais


Pedi um café para viagem, um cigarro varejo e pedalei até a o trecho da Orla Conde que será inaugurada sábado, da Praça Mauá até o Armazém 6. Sentei em um dos bancos e fiquei lembrando como era aquela região na época da Avenida Rodrigues Alves, quando passava por ali de bicicleta com o Edmilson a caminho da Ilha do Governador. Apesar de sermos ciclistas urbanos experientes, na maior parte do trecho, diante a péssima qualidade do asfalto e o grande número de carros e ônibus, pedalávamos pela calçada, com diversas paradas para subir e descer das plataformas que ladeavam os prédios do cais.

Muito barulho, poluição, buzinas, por debaixo da Perimetral, era um dos ambientes mais hostis e perigosos pelos quais eu trafegava. Agora, vendo como está ficando, preciso resignificar o local e isso dá um nó na cabeça. Não está perfeito, os bancos são desconfortáveis e estão posicionados de forma a não incentivar a interação entre as pessoas, não existem quiosques comerciais e as fachadas não são ativas, mas em vista do que era foi um avanço.

Jura que tem gente que prefere como era antes?

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