Continuando as comemorações aos cinco anos do Guia Alimentar Para a População Brasileira, hoje as dicas serão referentes ao preço:
1) Alguns legumes, verduras e frutas realmente possuem preço mais elevado, mas quando consumidos com outros mais baratos, como arroz, feijão, batata e mandioca, fartamente presentes na culinária brasileira, faz com que o preço médio da refeição seja inferior aos ultraprocessados;
2) Os vegetais da estação são mais baratos e abundantes, então procure saber sempre quais são os alimentos da época;
3) Alimentos de produtores locais também possuem preço inferior, já que não estão incluídas as despesas de transporte. Evite comprar importados, que além de ser bom para o bolso é bom para a economia local e para o meio ambiente;
4) Procurar fornecedores com menos intermediários, como feiras e sacolões, é uma ótima opção. Veja a possibilidade de comprar direto dos produtores ou através de compras coletivas, modalidade que tem se tornado bem comum nos grandes centros urbanos, principalmente com cestas de alimentos orgânicos;
5) Levar a comida para o trabalho também é uma forma de economizar, então não tenha vergonha de levar uma marmita com uma refeição saudável;
Vinho, cachaça e café do Armazém do Campo |
6) Demanda: os preços caem conforme a demanda aumenta, já que mais produtores entram no mercado e há incremento da oferta. Então, quanto mais gente compra, menor é o preço. Incentive seus amigos e veja quais são seus gastos que podem ser cortados para reinvestir o valor em alimentos saudáveis;
7) Participação política: mais uma vez, fazer parte de grupos (associações, partidos políticos, conselhos etc) que visem incentivar a alimentação saudável é uma forma de fazer com que os preços caiam, pressionando para que haja incentivo fiscais para os produtores e a instalação de mais feiras livres na cidade.
Se você é uma pessoa privilegiada com tempo para participar destes movimentos, então utilize-o;
8) Conheça: Apesar da proteína animal no Brasil ser relativamente barata, ela ainda tem valor mais alto do que os vegetais. Conhecendo combinações nutricionais balanceadas, é possível diminuir a carne sem afetar a qualidade da refeição. Por exemplos, alimentos verdes escuro, como brócolis e couve, são ricos em proteína e excelentes substitutos.
Antigamente, comer carne era coisa de rico, agora é o contrário. Esses valores mudam com o passar do tempo, e nem sempre tem relação com o preço dos produtos.
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O Armazém do Campo - RJ é meu mais novo lugar favorito. Além de alimentos oriundos de assentamentos da reforma agrária, possui atividades culturais.
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