terça-feira, 18 de maio de 2021

Nosso futuro é a distopia

Carro autônomo

Já tem carro andando sozinho nos Estados Unidos. Apesar da obrigatoriedade do motorista estar sentado atrás do volante, a polícia já fez alguns flagrantes do condutor no banco traseiro enquanto o veículo seguia no piloto automático.

No McDonald's da esquina da minha casa, os clientes fazem os pedidos num totem e apenas uma atendente tira os pedidos de forma presencial. Ainda são necessárias pessoas para fritar batatas e montar os sanduíches, mas em breve todo esse processo também será automatizado e a loja vai operar do forma totalmente autônoma. 

Essa tecnologia já está chegando no Brasil e em breve os robôs poderão também fazer pratos mais elaborados do que hambúrgueres.

Na China, cabines médicas que podem ser colocadas nas ruas dão diagnósticos e oferecem a medicação adequada na hora.

O que essas histórias reais possuem em comum? Cada vez mais, as pessoas estão se tornando desnecessárias para o trabalho. Começou timidamente com o autoatendimento nos bancos e com as catracas eletrônicas nos ônibus, mas cada dia que passa um algoritmo rouba o emprego de alguém.

No mundo já não existem vagas de trabalho para todos e e vão existir cada vez menos. E mesmo que as projeções de alguns otimistas estejam corretas, de que a tecnologia vai criar novos postos, um motorista do Uber não vai virar engenheiro de software de um dia para o outro, como alertou Harari.

É só olhar para o capitalismo para saber que a humanidade não vai escolher dividir toda essa riqueza gerada pela tecnologia. Vão criar muros e bunkers com segurança armada para continuar deixando os pobres do lado de fora, mas numa escala digna de uma distopia.

Caminhamos a passos largos para a barbárie.

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